Quando os fãs de futebol falam sobre grandes jogos históricos, o confronto entre Hamburgo e Grêmio na final do Torneio Intercontinental de 1983 é frequentemente lembrado. De um lado, o gigante alemão Hamburgo, bicampeão nacional e recente vencedor da Liga dos Campeões da UEFA contra a Juventus, time que contava com as lendas Dino Zoff e Michel Platini. Do outro, o Grêmio, um time brasileiro em ascensão que enfrentaria pela primeira vez a pressão de um confronto intercontinental.
Entretanto, apesar do Hamburgo ser o favorito, havia uma dose de incerteza que pairava sobre o time. Cinco longos meses se passaram entre a final da Liga dos Campeões na Europa e o confronto com o Grêmio em Tóquio. A equipe que se consagrou campeã na Europa já não era mais a mesma. Essa mudança, somada ao desconhecimento do oponente brasileiro, colocava dúvidas em muitos observadores sobre o resultado final.
Quem acabou levando a melhor no confronto?
Contrariando todos os prognósticos, foi o Grêmio que surpreendeu e acabou saindo vitorioso na partida. Apesar do Hamburgo ser favorito, o time brasileiro mostrou a raça e o talento que são características marcantes do futebol sul-americano e conquistou o mundo. O resultado foi um marco na história do clube gaúcho e elevou o patamar do futebol brasileiro no cenário internacional.